Derivado do Formaldeído o Poliacetal ou Polioximetileno foi criado nos anos 60 pela DuPont com o nome comercial de Delrin, o Poliacetal (POM) homopolímero reinou solitário por 2 anos quando surgiu o POM copolímero da Celanese, o Celcon. Pouco tempo mais tarde a Celanese uniu-se a Hoechst e as resinas de acetal receberam o nome de Hostaform. Atualmente as marcas Celcon e Hostaform pertencem à empresa Ticona. (Simielli e Santos, 2010)
De forma geral o POM se destaca por apresentar atoxidade, excelente resistência ao escoamento e à fadiga por vibrações, baixo coeficiente de atrito, elevada resistência a abrasão e agentes químicos e solventes, alta dureza e mantem suas propriedades quando imerso em água quente. (Albuquerque, 1999)
O POM Copolímero se destacou no mercado por possuir algumas vantagens sobre seu irmão mais velho o Homopolímero como serem mais rígidos, possuírem maior resistência à tração, ao impacto e à abrasão, melhor desempenho em soluções alcalinas fortes e em aplicações sob carga a longo prazo.
Com todas estas vantagens o termoplástico POM vem para substituir o metal como bronze, ferro e zinco em diversas aplicações. Por ter alta resistência mecânica, rigidez e baixíssima absorção de umidade o Poliacetal MGS – POM MGS tem participado de aplicações antes limitado para o Nylon 6 se tornando um dos plásticos de engenharia mais versáteis do momento, sem contar com o seu bom acabamento após usinagem que é um dos melhores entre os plásticos. Isso tem deixado o POM em evidencia no mercado e seu consumo é crescente.
Quando incorporado aditivos melhoram a performance de algumas condições como no caso da incorporação de fibra de vidro que torna o produto mais rígido, com maior resistência à fluência e menor empenamento. Já a adição de elastômero pode deixar o POM com maior resistência ao impacto.
A maior diferença entre o POM homopolímero e copolímero, é que o primeiro possui alta resistência à tração, compressão e cisalhamento. Além disso tem alta resistência à fadiga e resiliência grande espaço de temperatura e umidade tornando-se perfeito para fabricação de molas. Enquanto isso o POM copolímero como vantagem sobre o homopolímero o seu ótimo desempenho quando exposto ao ar em temperaturas até 105ºC ou em água até 80ºC por longo período de tempo.( WIEBECK e HARADA, 2005)
Dentre as aplicações mais usadas com o POM temos peças industriais para usos mecânicos, na indústria automobilística, engrenagens, mecanismos de elevadores, molas, bombas, fabricação de peças de alta precisão, peças estruturais de pequeno porte, buchas, mancais, acoplamentos, roscas sem-fim, roldanas, flanges, acoplamentos, roletes, guias para máquinas, etc.
Suas principais propriedades são : (MANO, 1996)
- Baixo peso específicos (1,41 g/cm3)
- Temperatura de Trabalho -30 a 100? C
- Dureza Rockwell R120
- Absorção de umidade (23ºC 50%UR) 0,30%
- Ponto de Fusão 165°C
O Tarugo Poliacetal MGS (POM MGS), Chapa Poliacetal MGS e o Tubo / Bucha em Poliacetal MGS natural são fabricados pelo processo de extrusão e identificados com a pintura em forma de números na cor Vermelha na ponta da peça. O número indica a medida da peça em milímetros e a cor Vermelha identifica que o plástico é um Poliacetal MGS (POM MGS).
A MGS Plásticos fabrica o Tarugo Poliacetal MGS (POM MGS) redondo, Tarugo Poliacetal MGS (POM MGS) quadrado, Chapa Poliacetal MGS (POM MGS) no tamanho (largura x comprimento) de 500x3000mm, 1000x2000mm e 1000x3000mm e também Tubos Poliacetal MGS (POM) nos tamanhos (diâmetro externo x diâmetro interno) de 040x20mm até 300x100mm com comprimento de 1.000mm e 3.000mm.
Além disso a MGS Plásticos pode fornecer o Tarugo de Poliacetal assim com a Chapa de Poliacetal e Tubo / Bucha em Poliacetal pigmentado com a cor de sua escolha além de também poder ser aditivado com alguma carga conforme a sua necessidade como por exemplo POM + Bissulfeto de Molibdênio, POM + PTFE, POM + Fibra de Vidro, etc.
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Referência Bibliográfica:
ALBUQUERQUE, Jorge Artur Cavalcanti. O PLÁSTICO na prática. 2ª Edição. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto, 1999.
MANO, Eloisa Biasotto. POLÍMEROS COMO MATERIAIS DE ENGENHARIA: 1. Ed. São Paulo: Editora Afiliada, 1996.
WIEBECK, Hélio; HARADA, Júlio. PLÁSTICOS DE ENGENHARIA, TECNOLOGIA E APLICAÇÕES. 1° Edição. São Paulo: Artliber Editora Ltda, 2005.
SIMIELLI, Edson Roberto; SANTOS, Paulo Aparecido. PLÁSTICOS DE ENGENHARIA, PRINCIPAIS TIPOS E SUA MOLDAGEM POR INJEÇÃO. 1° Edição. São Paulo: Artliber Editora Ltda, 2010.